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Milton Nascimento e Tavinho Moura abrem exposição sobre Cerrado

A mostra fica em cartaz do dia 23 de março até 20 de maio no Jardim Botânico, Rio de Janeiro

Com o objetivo de chamar a atenção para a preservação de um dos maiores biomas brasileiros, o Instituto Tom Jobim organizou a exposição "Cerrado, a mãe d'água". A abertura aconteceu neste último dia 22 de março, no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico.

Com a curadoria de Paulo Jobim, Milton Nascimento e Tavinho Moura foram convidados para fazer a abertura dos trabalhos.

Tavinho é um dos pesquisadores mais requisitados quando o assunto é folclore mineiro. E Milton é mundialmente conhecido pela atuação junto à Aliança dos Povos da Floresta. Trabalho este que já lhe rendeu um prêmio da Rain Forest Foundation, considerado o "Nobel sem política". Sendo assim, a escolha da curadoria pelos dois artistas não foi à toa.

No show que abriu a exposição, Milton e Tavinho escolheram somente canções que tinham relação com o tema. Acompanhado de sua banda, Milton cantou "Morro Velho", "Fazenda", "A Lua Girou" e "Cuitelinho". Músicas que emocionaram o público que compareceu ao Jardim Botânico, ainda mais pelo fato de Milton não cantá-las com tanta frequência. "Foi um dos shows mais lindos que eu já vi em toda minha vida. Há muito tempo que eu não via Milton cantando algumas dessas canções" - disse o compositor Márcio Ramos .

Acompanhado do músico Beto Lopes no violão de sete cordas, Tavinho executou várias músicas com sua famosa viola caipira. Depois, recebeu Milton no palco para tocarem juntos "Calix Bento", "Noites do Sertão", "Paixão e Fé" e "Peixinhos do Mar". Outra leva de clássicos que Milton dificilmente faz em shows.

Antes do fim, Milton recebeu um violão de presente dos alunos da Oela (Escola de Luthieria da Amazônia), que foi entregue no palco pela Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. No camarim, em homenagem a um sobrinho de Três Pontas, Milton testou o violão cantando a música "O Vento", de Dorival Caymmi.

E quem também faz parte do projeto é o fotógrafo Carlos Assunção Filho, autor de capas importantes de Milton e de vários artistas da MPB desde os anos 1970. Mais conhecido como Cafi, ele é o responsável pelas fotografias da mostra. Cafi percorreu o sertão de Guimarães Rosa, e inclusive fotografou o personagem Manuelzão. É também de sua autoria a montagem de fotos sobre a música Matita Perê de Tom Jobim e Paulo Cesár Pinheiro.

Serviço:

Exposição 'Cerrado, a mãe d'água'
Local: Galpão das Artes, em frente ao Teatro Tom Jobim
Data: de 23 de março a 20 de maio
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, de 10 às 17 horas .
Endereço: Rua Jardim Botânico nº: 1008, Jardim Botânico - Rio de Janeiro
Cep: 22460-000
Telefone: 2274-7012

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Danilo Nuha
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